Deixarei as histórias pra depois. Agora é hora de olhar pela janela e ver o Sol se pôr. Mas alguns dias, acabou. No outro segundo, começou. E quem disse que importa? Esquece da chuva que caiu, hoje o Sol entra pela janela. Amanhã se ele entrar pela janela talvez eu não sinta tanto frio. E a vida que esquecer da gente, parou um instante de repente, só pra admirar a multidão que contempla o Sol, que jura voltar.
Onde mora a saudade sempre chove, uma chuva tão fina que não se vê. Mas também é sempre que o tempo vira, a esperança assume esse céu, e o Sol colore o dia.
Agora o Sol some atrás dos prédios, as estrelas salpicam o negro céu, que não é nem tão negro assim. E um vento fresco vai passando, então já é hora de voltar. Se venta os meus cabelos voam, em ondas confusas e desconexas, para alguns lugar que desconheço. Cinco horas para um novo dia, mais 24 para um novo ano, mas quantas outras para nova vida?